Estrutura de um cardápio

O cardápio, também chamado de menu, lista ou carta tem a finalidade de auxiliar os clientes na escolha de alimentos e bebidas. Em suma, ele é o cartão de visitas do estabelecimento e ferramenta de venda dos produtos tendo extrema importância. Por isso, ele deve considerar uma sequência definida para que componha uma refeição completa, iniciando com pratos mais leves, passando para os mais consistentes e finalizando com os mais finos e delicados.

 

Planejamento de um cardápio

Os seguintes pontos devem ser planejados antes da elaboração de um cardápio:

1 – Objetivos: o cardápio identifica o estabelecimento. Sendo assim, a margem de lucro dos pratos, a previsão de vendas, o público alvo entre outros pontos devem ser pensados na produção dessa ferramenta de marketing;

2 – Relação de pratos: quanto mais pratos ofertados, maior a quantidade de matérias primas diferentes, processos e equipamentos necessários, dificultando o controle, armazenamentos e aumentando mão de obra necessária;

3 – Redação: é importante que o cardápio esteja bem escrito;

4 – Conhecimentos culinários e de serviços: o cardápio precisa ser atrativo e estudado por todos os colaboradores (chefs, garçons e administradores do estabelecimento);

5 – Layout: a definição dos elementos visuais é importante visando compor a imagem do estabelecimento;

6 – Localização dos produtos: importante saber destacar os produtos que se visa vender em maior quantidade;

7 – Preços: é importante informar claramente os valores para evitar possíveis constrangimentos;

 

Público alvo

Dessa forma, saber o que seu cliente ou público alvo geralmente consome é de extrema importância. Por exemplo, se o público for de estudantes, o foco será em preparações mais baratas, se o público for de executivos as preparações podem ser um pouco mais variadas e elaboradas podendo ter um maior custo. Devido a isso, gênero e idade, tempo disponível para alimentação, hábitos alimentares, aspectos culturais também são características do cliente que devem ser considerados.

 

Produtos comercializados

Em suma, deve-se ter definido claramente o tipo de produto a ser comercializado (congelados, buffet a quilo, à la carte, pratos executivos). Visto que a mão de obra, equipamentos e matérias primas necessárias diferem a cada tipo, interferindo também no valor final dos produtos. Dessa maneira, as embalagens a serem utilizadas e a estrutura do ambiente necessária para as preparações devem ser consideradas previamente.

 

Cardápio como ferramenta 

Assim, criar um cardápio sem se atentar a esses pontos pode gerar consequências desagradáveis ao futuro do estabelecimento, pois pode prejudicar a organização do estabelecimento, a entrega e qualidade dos pratos e a imagem do estabelecimento. Contudo, é importante utilizar o cardápio como ferramenta inteligente de apresentação do negócio de alimentação, dos alimentos e bebidas ofertados, dos preços e formas de pagamento para que seja possível alcançar o sucesso do estabelecimento e estimular o cliente a consumir o seu produto.

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Referências Bibliográficas

 

ALVES, Alexandre M. Planejamento e gestão de cardápios. Editora Senac São Paulo, 2020.

 

Autora

Maria Clara Leite – Assessora de Projetos